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domingo, 11 de setembro de 2016

O beija-flor e a PSP


Muitos já devem ter visto ou ouvido algo relacionando a imagem de um beija-flor à paralisia supranuclear progressiva. Mas vocês sabem o por que dessa associação?

Na verdade a referência ao beija-flor tem a ver com um sinal que aparece em ressonâncias magnéticas (IRM) que se assemelha a um beija-flor. Trata-se de uma atrofia, ou diminuição, de uma área do cérebro chamada de mesencéfalo, que fica abaixo do cérebro. 

O sinal do beija-flor, também conhecido como o sinal pinguim, refere–se à aparência do tronco cerebral em pacientes com paralisia supranuclear progressiva ( PSP ). Segundo o site Radiopaedia, a atrofia do mesencéfalo resulta um perfil do tronco cerebral em que a parte preservada (que não sofreu alterações com a doença) formam o corpo do beija-flor, e a parte atrofiada pela doença forma a cabeça do pássaro, com o "bico" se estendendo no sentido da região ligada aos movimentos oculares - que é a região onde os primeiros sintomas da doença costumam aparecer (como dificuldade em direcionar o olhar e outros problemas relacionados à visão). 



O sinal do beija-flor tem uma sensibilidade de quase 100% no diagnóstico da paralisia supranuclear progressiva, o que o torna também muito útil para diferenciar esta condição de outros distúrbios neurológicos semelhantes. Ele só pode ser visto através de um exame de imagem por ressonância magnética (IRM), e deve ser solicitado por um neurologista. 

Saindo da parte técnica desse sinal, há nele uma simbologia ao mesmo tempo bela e triste: um beija-flor, o pássaro que voa parado no ar, é o que define e distingue a PSP das demais doenças neurodegenerativas. Se pensarmos bem, há sim um pouco de beleza neste sinal: nossos queridos (do)entes nada mais são que pássaros, que apesar de parecerem estar parados no ar, ainda voam - em suas mentes, em seus sonhos. Suas asas batem tão rapidamente que nossos olhares não conseguem perceber, já que fisicamente, eles continuam parados à nossa frente. Mas suas asas não param. Não duvidemos jamais: eles voam sim. E um dia se libertarão dessa gaiola que é a PSP. Baterão suas asas e voarão livres, beijando as mais lindas flores que há. 

Cuidemos então de nossos beija-flores. 





Para quem quiser ler mais a respeito, seguem alguns links:



5 comentários:

  1. por favor, tenho uma Amiga muito especial, que sua mãe sofre a PSP. existe algo que pode ou possa ser feita que de resultados positivos pra termos uma resposta desejada de bem estar dos pacientes com PSP. Não costumo desistir de um grande desafio e não aceito algo que digam que nada pode ser feito. Por isto,mesmo sentindo no coração a dor que ela sente, preciso saber o que pode ou poderia ser feito. Sou terapeuta e acupunturista e agradecerei toda informação suplementar. meu email: avishay777@Yahoo.com.br obrigado, Nery

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  2. Gostaria de saber mais sobre está doença beija flor pois tenho 47 anos tive ela aos 3 anos de idade e não enxergo direito de uma visão não consigo ler nada isto é considerado também deficiência monocular por gentileza se possivel me explique por favor

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