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domingo, 22 de novembro de 2015

Pesquisa sobre Paralisia Supranuclear Progressiva do Instituto do Cérebro do Einstein

Quem busca informações sobre a PSP sabe da dificuldade em encontrar respostas, principalmente no Brasil, devido às poucas pesquisas realizadas sobre a doença. Felizmente, o Instituto do Cérebro do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, está desenvolvendo uma pesquisa sobre o assunto, e a Dra. Patrícia Aguiar, responsável pela equipe médica do projeto no Einstein, gentilmente me explicou sobre a pesquisa e o cadastramento de voluntários, como pode ser visto abaixo no printscreen do e-mail que trocamos: 


O e-mail, em resposta ao meu contato, diz o seguinte: 
"Cara Fabiane
Obrigada pelo seu contato. Realmente, como moram longe, seria difícil de participar do estudo pelo deslocamento. Mas encaminho abaixo algumas informações sobre a pesquisa e me coloco à disposição para maiores informações.
Nossa pesquisa tem o objetivo de identificar os mecanismos biológicos que levam à doença, para que possamos encontrar novos alvos terapêuticos que possam gerar terapias mais eficazes. Para isso, recrutamos pessoas com PSP e outras formas de Parkinsonismo (incluindo doença de Parkinson) e pessoas sem doença neurológica (sem parentesco de sangue com pessoas que tenham a doença. Por exemplo, pode ser o cônjuge ou um amigo). Porém, nossa pesquisa não envolve tratamento médico neste momento.
Quando a pessoa já faz acompanhamento médico com um dos parceiros da pesquisa, fazemos apenas um breve questionário e depois colhemos o sangue para estudo de metabolismo e genética (não é preciso estar em jejum). Se ela não acompanha com um dos nossos parceiros, fazemos também um breve exame físico só para confirmar o diagnóstico (e pedimos que traga um exame de imagem cerebral, se tiver). 
Caso a pessoa concorde, também podemos fazer uma biópsia da pele (este procedimento dura 20 a 30 min e é realizado na UNIFESP, com anestesia local, também não é necessário estar em jejum). Na biópsia é retirado um pedacinho da pele do antebraço (leva um pontinho e fica com uma pequena cicatriz mais ou menos do tamanho de um grão de arroz). A pele é utilizada para cultivarmos as células das pessoas, que depois serão transformadas em células tronco e em neurônios, para que possamos estudar os mecanismos biológicos nestas células, que são as mais acometidas pela doença. A pessoa que não quiser fazer a biópsia poderá colher apenas o sangue.
Em anexo, encaminho o termo de consentimento com maiores informações (OBS: não estamos mais coletando saliva e o número de visitas para o estudo é no máximo 2, pois não iremos mais fazer a coleta seriada de sangue, como estava prevista no projeto inicial, e está escrito no termo). Caso conheça alguém que more em São Paulo e que queira participar, fique à vontade para passar o meu contato.
Atenciosamente
Patrícia

A importância dessa pesquisa é gigantesca, pois só é possível pesquisar tratamentos e uma possível cura se a comunidade médica entender como a doença funciona. Como o Instituto do Cérebro fica em São Paulo, só quem mora na cidade poderá contribuir como voluntário. Então, se este é o seu caso, entre em contato com a equipe da Dra. Patrícia Aguiar através do email ince@einstein.br ou ligue para (11) 2151-3354 e procure por Karina ou Alda. A seleção de voluntários termina em novembro de 2015. Para quem mora longe, como eu, ainda é possível ajudar divulgando a notícia. 




Para mais informações, visite o site http://www.einstein.br/Pesquisa/instituto-do-cerebro/Paginas/einstein-recruta-voluntarios-para-pesquisa-sobre-paralisia-supranuclear-progressiva-psp.aspx. 




Meu agradecimento especial à Dra. Patrícia Aguiar, que prontamente respondeu o meu e-mail, mesmo eu não estando apta a ajudar devido à distância, me passou informações sobre a pesquisa e autorizou a divulgação das informações nesse canal. 

Sobre o Instituto do Cérebro do Einstein:

O Einstein possui um centro de pesquisa onde todas as plataformas de neurociências disponíveis na instituição estão agrupadas. Desde 2003, o Instituto do Cérebro (InCe), parte do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE), caminha para ser um modelo de integração entre pesquisa básica e pesquisa aplicada à clínica e busca o reconhecimento internacional como um centro líder de formação de pessoal e de geração de conhecimento.
Voltado para pesquisa e aplicações terapêuticas em neurociências com foco no estudo de envelhecimento, a área enfatiza a investigação de mecanismos de doença neurológica e prognósticos por meio de neuroimagem funcional, novas técnicas de imagem molecular, eletrofisiologia, neuroestimulação, identificação de fatores genéticos associados ao surgimento e à evolução de diversas doenças neurológicas, além das possibilidades de aplicações terapêuticas de novos agentes farmacológicos, implantes cerebrais e possibilidades de uso de células-tronco e aplicações de nanobiotecnologia.
http://www.einstein.br/PESQUISA/instituto-do-cerebro/Paginas/sobre-o-ince.aspx
Sobre a Dra. Patrícia Aguiar: 
Médica Neurologista, doutora em ciências pela UNIFESP com período sanduíche no Departamento de Genética do Albert Einstein College of Medicine, New York, EUA, pós-doutorado em neurociências no IIEPHIAE e no Departamento de Medicina Molecular da indústria F. Hoffmann La Roche, Basiléia, Suíça na área de genômica funcional aplicada à neurologia. Médica neurologista do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. Desenvolve pesquisa na área clínica e genética molecular dos transtornos do movimento (doença de Parkinson, distonias, tremor, doença de Huntington), ataxias hereditárias, autismo infantil e síndrome de Asperger.

Para conhecer outras pesquisas do Instituto do Cérebro, visite o site: 
http://www.einstein.br/Pesquisa/instituto-do-cerebro/Paginas/participe-das-pesquisas.aspx.

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